O Ar está pesado,
mas não é só (?) por causa das mudanças climáticas do ecossistema em franca destruição;
O Ar está pesado,
mas não é daquele peso que se sente amenizar com o descanso momentâneo diante de um percurso mais longo;
O Ar está pesado,
e o peso do que o Ar está cheio vem de nós,
desse não-dito, dessa ausência de espontaneidade, desse mau humor de quem pragueja contra o mundo, mas nem ao menos reconhece o território do si mesmo.
Pouco a pouco a respiração vai ficando mais presa, mais amarrada a um olhar externo, a um terceiro, a um quarto...a vários quartos...
Vamos nos perdendo de nós, vamos delegando nossas ações, esquecendo o que é iniciativa, comprometendo-nos a um nada travestido de tudo...
E o Ar vai ficando pesado...
A vida vai ficando vazia...
O mundo vai ficando aborrecido, e vamos culpando ao outro, seja ele quem for, das nossas omissões e descasos com nossos próprios Desejos.
E o Ar pesa, pesa e pesa....
Espaço de pensamentos soltos, gerados por uma mente barulhenta e alimentada por olhos espertos.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Dos chamados intuitivos...
A gente sente quando o outro nos "chama". Eu sinto.
Mas sente também quando é preciso não mais atender...
Mas sente também quando é preciso não mais atender...
Das Redes sociais...
As redes sociais são barris de pólvora. A depender do estado de espírito de quem escreve, ou de quem lê, declara-se a terceira guerra mundial por absolutamente nada.
Entrega
Ela não sabia sonhar.
Será que por isso o sono sempre lhe foi tão difícil?
Desde criança desenvolveu-se atalaia, alerta contra surpresas, que sempre lhe eram mal vindas.
O estar desperta sempre foi uma ordem.
O maior temor sempre fora entregar-se.
Entregava-se ao sono, perdia a hora;
Entregava-se ao outro, perdia a paz;
Entregava-se à luta, perdia o ar...
Decidiu entregar-se a si mesma, e logo de cara recebeu sua cimitarra.
Parecia desgastada.
A empunhadura, comprometida pelo descaso de anos, encontrava-se fragilizada.
Mas o aço nobre de que era feita, garantiu a durabilidade e a espera pelo momento da entrega.
Mal sabia manejá-la, mas sempre soube acolher. Foi-lhe fácil aprender.
Assustada? Bem, estava! Mas estava pronta pra entregar-se a si mesma e travar suas próprias batalhas, todas internas.
Como companheiras, uma Presença Sensível e a força de que sempre, sempre dispunha.
Será que por isso o sono sempre lhe foi tão difícil?
Desde criança desenvolveu-se atalaia, alerta contra surpresas, que sempre lhe eram mal vindas.
O estar desperta sempre foi uma ordem.
O maior temor sempre fora entregar-se.
Entregava-se ao sono, perdia a hora;
Entregava-se ao outro, perdia a paz;
Entregava-se à luta, perdia o ar...
Decidiu entregar-se a si mesma, e logo de cara recebeu sua cimitarra.
Parecia desgastada.
A empunhadura, comprometida pelo descaso de anos, encontrava-se fragilizada.
Mas o aço nobre de que era feita, garantiu a durabilidade e a espera pelo momento da entrega.
Mal sabia manejá-la, mas sempre soube acolher. Foi-lhe fácil aprender.
Assustada? Bem, estava! Mas estava pronta pra entregar-se a si mesma e travar suas próprias batalhas, todas internas.
Como companheiras, uma Presença Sensível e a força de que sempre, sempre dispunha.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
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Do sentir...
Preciso escrever quando não consigo falar. Preciso escrever quando o sentir me assombra. Mas quando o sentir me destrói, preciso me ouvir...
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Ela não ia. E não ia porque já não podia. Porque só sabia ir inteira, só conseguia ser com tudo. Pele, palavra e emoção E das vezes que f...