quinta-feira, 14 de maio de 2015

Da busca

Tenho admiração por ranzinzas. Por trás de porção de azedume costuma repousar o doce mais doce de todos. Porém nem todo azedume encerra doçura. Às vezes por trás de uma montanha de destroços retorcidos só há pó, lixo e mais escombros...Nada de vida. Na inclinação pela entrega me ponho a ser tatu. Insisto, cavo, procuro...Procuro por sobrevivências, por indícios de energia vital em meio a tanto caos. Muitas, inúmeras vezes, o único sangue que encontro é o meu próprio, no esforço da busca.

Do sentir...

Preciso escrever quando não consigo falar. Preciso escrever quando o sentir me assombra. Mas quando o sentir me destrói, preciso me ouvir...