Indescritível o que a Psicologia pode fazer por uma pessoa, assim ela permita. Ela ensina a auto escuta, a tolerância, a assertividade, o auto respeito. E só ensina porque aprendeu que estamos no mundo pra nos relacionarmos e só seremos capazes disso se nos compreendermos mais e melhor, tendo, assim, o que oferecer ao outro, às nossas relações com quem quer que seja. O que a Psicologia me trouxe, e continua trazendo, é algo que me nutre pra viver em um mundo onde muitas vezes tudo é dor, desesperança e incompreensão. Porque sei que o mundo pode ruir hoje, mas quando sou capaz de parar, me escutar e me respeitar, o dia seguinte sempre será mais leve.
Eu, simplesmente, amo minha profissão e o que ela me oferece todos os dias.
Parabéns a todos os meus colegas que, assim como eu, ainda acreditam.
27 de agosto - Dia do Profissional da Psicologia!
Espaço de pensamentos soltos, gerados por uma mente barulhenta e alimentada por olhos espertos.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Sobre a Psicologia...
sábado, 4 de julho de 2015
Aqui Jaz ...
Não sabe ficar contente.
Quem não chora, oras
Por não exprimir, esgota!
Quem não convive, livre
não aprendeu a sentir convite.
Convite de Vida, que chama
em cada insidioso drama.
Drama compartilhado, fato
Não pode ser ignorado.
Sob pena da Vida, essa estrela (que em tudo brilha e pulsa)
um belo dia te diga à alma:
"Vais, vais resoluta, que dessa morada fostes todos os dias expulsa."
(24.05.2015 - Voltando de São Paulo. Ainda no avião.)
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Da busca
sábado, 18 de abril de 2015
Quanto vale?
- Esse carro parece um passat...
O senhorzinho exclama:
- Esse branco??!! Esse é uma BMW! Um carro desses custa...
Já ia longe, morrendo de rir. Não ouvi o fim da frase.
Saí pensando, comparativamente, das tantas vezes em que coisas tão mais valiosas são subestimadas por uma "visão" mais curta...
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Equilibrando
Aquela coisa que tira o sossego, quando tudo que a gente precisava era de momentos de paz ;
Aquela coisa que dói, no momento que nos sentimos mais suaves ;
Aquela coisa que fica, quando a gente clama por desapego ;
Aquela coisa que aperta, quando o peito só precisa de leveza ;
Aquela alma que some, quando a gente mais deseja sua companhia.
O que isso tudo não é, se não a mais plena essência de Ser. Sensível, contraditório, humano. A nos confrontar com desejos, aceitação de faltas e descoberta de potências...
terça-feira, 14 de abril de 2015
Choro
Mas não é pra acrescentar! Chorar é subtrair. Subtrair angústias, desesperos, medos...
Chora! Chora que a vontade passa.
Não a de chorar, mas a de desistir.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
O Ar está pesado...
mas não é só (?) por causa das mudanças climáticas do ecossistema em franca destruição;
O Ar está pesado,
mas não é daquele peso que se sente amenizar com o descanso momentâneo diante de um percurso mais longo;
O Ar está pesado,
e o peso do que o Ar está cheio vem de nós,
desse não-dito, dessa ausência de espontaneidade, desse mau humor de quem pragueja contra o mundo, mas nem ao menos reconhece o território do si mesmo.
Pouco a pouco a respiração vai ficando mais presa, mais amarrada a um olhar externo, a um terceiro, a um quarto...a vários quartos...
Vamos nos perdendo de nós, vamos delegando nossas ações, esquecendo o que é iniciativa, comprometendo-nos a um nada travestido de tudo...
E o Ar vai ficando pesado...
A vida vai ficando vazia...
O mundo vai ficando aborrecido, e vamos culpando ao outro, seja ele quem for, das nossas omissões e descasos com nossos próprios Desejos.
E o Ar pesa, pesa e pesa....
Dos chamados intuitivos...
Mas sente também quando é preciso não mais atender...
Das Redes sociais...
Entrega
Será que por isso o sono sempre lhe foi tão difícil?
Desde criança desenvolveu-se atalaia, alerta contra surpresas, que sempre lhe eram mal vindas.
O estar desperta sempre foi uma ordem.
O maior temor sempre fora entregar-se.
Entregava-se ao sono, perdia a hora;
Entregava-se ao outro, perdia a paz;
Entregava-se à luta, perdia o ar...
Decidiu entregar-se a si mesma, e logo de cara recebeu sua cimitarra.
Parecia desgastada.
A empunhadura, comprometida pelo descaso de anos, encontrava-se fragilizada.
Mas o aço nobre de que era feita, garantiu a durabilidade e a espera pelo momento da entrega.
Mal sabia manejá-la, mas sempre soube acolher. Foi-lhe fácil aprender.
Assustada? Bem, estava! Mas estava pronta pra entregar-se a si mesma e travar suas próprias batalhas, todas internas.
Como companheiras, uma Presença Sensível e a força de que sempre, sempre dispunha.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Do sentir...
Preciso escrever quando não consigo falar. Preciso escrever quando o sentir me assombra. Mas quando o sentir me destrói, preciso me ouvir...
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Preciso escrever quando não consigo falar. Preciso escrever quando o sentir me assombra. Mas quando o sentir me destrói, preciso me ouvir...
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As redes sociais são barris de pólvora. A depender do estado de espírito de quem escreve, ou de quem lê, declara-se a terceira guerra mundia...
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Ela não ia. E não ia porque já não podia. Porque só sabia ir inteira, só conseguia ser com tudo. Pele, palavra e emoção E das vezes que f...